sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban de J. K. Rowling


Classificação: ⭐⭐⭐

 
Este é o terceiro volume da coleção (para quem não sabe) que continua a surpreender-me bastante a cada livro que leio. Eu classifiquei-o com três estrelas, mas não propriamente por o achar mediano, mas sim porque pretendo fazer uma distinção entre os livros da saga, visto que ainda consegui gostar um pouco mais dos dois primeiros volumes do que deste, ainda assim adorei fazer esta leitura e não me arrependo nada de a ter feito, só queria simplesmente distingui-los uns dos outros e não os avaliar todos com quatro estrelas.
Como sempre entraram novos personagens, entre eles o novo professor de Defesa Contra A Magia Negra, o professor Lupin que chega a Hogwarts.
A Escola de Magia e Feitiçaria passa por um período conturbado, em que há um prisioneiro de Azkaban, o Sirius Black, um assassino que pensa-se que seja o braço direito de Voldemort, o grande inimigo do Harry Potter. Por este motivo, para proteção de todos, é reforçada a segurança em Hogwarts com alguns dos guardas de Azkaban, os Dementors.
Neste terceiro volume da saga, nota-se ainda mais o amadurecimento dos personagens, principalmente do Harry, do Ron e da Hermione (que já tem cerca de treze anos), sempre marcados por uma personalidade bastante forte e que não nos deixa indiferentes.
O final, tal como sempre, é muito surpreendente e completamente inesperado para o leitor (pelo menos tem sido assim comigo ao longo destes três primeiros livros), acontecem sempre muitas revelações no final, que nos mostram que aqueles pequenos detalhes que nos foram sendo dados ao longo do livro tem um significado diferente daquele que nos faziam querer que tinham (confusa esta explicação, não é?). Interpreto o livro como se tratasse de um puzzle por montar: não percebemos qual a figura que as peças formam se estiver todo desmontado, mas quando juntamos todas as peças no seu devido lugar, conseguimos identificar do que se trata. É curioso que eu não consiga encontrar nenhuma peça solta na história, tudo é referido por um motivo, mesmo que no início pareça apenas um complemento, um extra à história e isso é algo que acho incomparável na escrita da J. K. Rowling e que não consigo encontrar em mais nenhum escritor.
Não sei se o filme é fiel ou não ao livro, mas com certeza deve ter alguns cortes e algumas diferenças, o que infelizmente é normal. Mas ainda assim estou curiosa para ver como ficou a adaptação aos grandes ecrãs.
Estou bastante curiosa para ler o próximo livro da coleção, apesar de estar com bastante receio, por causa do tamanho do livro (sim, porque eu sou dessas que apanhou trauma de livros muito grandes). Por isso desejem-me boa sorte!


Beijinhos e boas leituras!
 

Lia ❤

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Perdida de Carina Rissi


Classificação: ⭐⭐⭐⭐


Perdida é um romance que conta a história de Sofia, uma rapariga de 24 anos, que vive no século XXI até que vai comprar um telemóvel novo (após ter deixado cair acidentalmente o seu numa sanita), e é teletransportada para o século XIX, mais precisamente para o ano de 1830. Lá ela é acolhida e amparada por um rapaz de 21 anos, chamado Ian Clarke e pela sua família. Sofia tem de completar o seu percurso lá, dividido por etapas, que nem ela sabe quais são e encontrar o que nem sabe que procurava, antes de poder regressar a casa novamente.
Adorei conhecer a Sofia, tem uma personalidade inigualável e incomparável com as outras raparigas, diz o que pensa, não tem medo de nada, nem do que as outras pessoas pensam a seu respeito, preocupa-se com aqueles que mais gosta e tenta sempre vê-los felizes. Já o Ian Clarke é o príncipe encantado que muitas princesas desejariam ter, é cavalheiro, educado e lindo de morrer!
O livro está inserido na categoria de Romance, pelo que não me admira muito que esse seja o foco principal do livro, ainda assim achei que focou demasiado neste romance, achei que se deveria ter dado mais importância à forma como se sucediam as etapas para descobrir o regresso a casa, e não focar apenas no romance.
Até cerca de um terço do livro, este estava bastante calmo, mas sempre com foco no romance que se ia desenvolvendo entre os personagens, as trocas de olhares, as conversas era tudo muito romantizado e idealista. O livro é quase que um conto de fadas moderno.
O final achei que ficou bem cliché, era exatamente aquilo que eu estava à espera que acontecesse.
O livro ensina-nos que o amor é mais importante do que o lugar em que nos encontramos. Ensina-nos que podemos viver com pouco e sermos felizes na mesma, desde que estejamos perto de quem amamos.
Confesso que QUASE deitei uma lágrima ou duas numa parte que me emocionou particularmente.
Para quem gosta muito de ler romances, aconselho a leitura, mas para quem gosta de ler livros em que o romance não é de todo o foco principal, não aconselho muito apesar de esta não ter sido uma má leitura de todo.


Beijinhos e boas leituras!


Lia ❤

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