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terça-feira, 24 de julho de 2018

10 Citações de A Cada Dia

Como já sabem, tenho o hábito de marcar todos os meus livros com post-its e este livro não é exceção. Para quem se pergunta do porquê de eu os marcar, é apenas para fixar de certa forma algum momento de que gostei, alguma frase que quero com certeza reler, alguma parte cómica, ou triste… mas que de alguma maneira mexeu comigo quando li. Nos momentos em que fico nostálgica com algum livro que já tenha lido à algum tempo, basta ir busca-lo à estante e folheá-lo, de modo a reler apenas algumas partes do livro, aquelas que mexeram comigo e que trarão sempre boas lembranças daquela leitura, por mais tempo que tenha passado depois de a ter feito.

Não é com todos os livros que leio que faço um post especialmente focado em citações dele, apesar de os marcar a todos com post-its. Apenas faço post daqueles livros que considero que vale realmente a pena partilhar várias quotes com vocês. E este é um desses casos.

Chega de introdução ao post e aqui vamos nós!

“todos queremos que seja OK. Nem sequer desejamos fantástico ou maravilhoso ou espetacular. Ficamo-nos pelo OK porque, a maior parte do tempo, OK é suficiente.” (página 13);

“A devoção imerecida. Aguentar o medo de estar com a pessoa errada porque não se consegue lidar com o medo de estar sozinho. A esperança tocada pela dúvida, e a dúvida tocada pela esperança.” (página 15);

“O que será que tem o momento em que nos apaixonamos? Como é que tão pequena medida de tempo pode conter tal grandiosidade?” (página 27);

“Por vezes, a memória prega-nos partidas. Por vezes, a beleza é melhor quando está distante.” (página 52);

“A bondade liga a quem somos, ao passo que a simpatia liga a como queremos ser vistos” (página 54);

“Apaixonares-te por alguém não significa que passas a saber como ele ou ela se sente. Só significa que sabes como te sentes tu” (página 87);

“Na minha experiência, desejo é desejo, amor é amor. Nunca me apaixonei por um género. Apaixonei-me por pessoas. Sei que é difícil de fazer, mas não compreendo porque é que é tão difícil, quando afinal é tão óbvio.” (página 125);

“É isto que o amor faz: dá-te vontade de reescrever o mundo. Dá-te vontade de escolher as personagens, de criar cenários, de orientar o enredo. A pessoa a quem amas senta-se à tua frente e tu queres fazer tudo em teu poder para que seja possível, infinitamente possível. E quando ficam só vocês os dois, sozinhos numa sala, podes fingir que isto é como é, isto é como vai ser.” (página 154);

“Vai haver sempre mais perguntas. Cada resposta leva a mais perguntas. A única maneira de sobreviver é abandonar algumas.” (página 189);

“Eu queria que o amor vencesse tudo, mas o amor não pode vencer nada. Não pode fazer nada só por si. Depende de nós para vencermos em nome dele” (página 246).

 

Obviamente que estas são apenas algumas das muitas citações que marquei, mas já dá para ter uma ideia de quão maravilhoso é o livro e as mensagens que ele passa.

Espero ter despertado o bichinho para lerem este livro, caso ainda não o tenham feito. O post de hoje fica por aqui. Espero que tenham gostado!

 

Beijinhos e boas leituras!

Lia
 
 

sábado, 23 de junho de 2018

A Cada Dia de David Levithan

Classificação: ⭐⭐⭐⭐⭐

Olá a todos! É com grande orgulho de mim mesma, que vos anuncio que consegui (finalmente) concluir um livro, já que nos últimos temos se tornou hábito começar as leituras e não passar do primeiro ou segundo capítulo… obrigada ressaca literária por teres permanecido tanto tempo ao meu lado… só que não!

Como já viram pelo título e já devem ter calculado, neste post vou falar-vos do livro “A Cada Dia” do fantástico e maravilhoso David Levithan (que eu nunca tinha lido nada dele, mas que já tinha ouvido maravilhas a respeito). Se estou curiosa para conhecer mais livros do autor? Sim, com certeza que sim, sem dúvida alguma. (inclusive, já tenho o livro que dá continuação a este!)

 

Para quem não conhece de que se trata este livro, é a história de um “ser”, de certa forma uma “alma” que todos os dias acorda no corpo de alguém. Nunca duas vezes no mesmo corpo e sempre num corpo de alguém da mesma idade que “ele”. Vive a vida do corpo com a maior naturalidade possível e sem fugir à rotina do corpo, de modo a que passe desapercebido e não levante nenhumas suspeitas por parte de quem o rodeia a cada dia.

Auto nomeia-se de “A” e não é nem rapaz, nem rapariga, alterando aleatoriamente entre os dois, e com apenas 16 anos já viveu milhares de vidas numa só. Viu de perto várias realidades completamente distintas, desde a pobreza à riqueza, desde gordo a magro, de católico a ateu, de certinho a desorganizado. Já foi heterossexual, bissexual, gay, lésbica, transgénico. A cada dia, um dia novo e diferente, a cada dia num corpo novo e diferente.

A vida corre-lhe normal, dentro da normalidade possível… quando acorda um dia no corpo de Justin e conhece Rhiannon, a namorada do Justin. Tudo muda naquele dia e a partir de então “A” não a consegue mais esquecer, nem se manter afastado dela como deveria, seguindo o curso normal da vida das pessoas em que habita… Mas tendo em conta que “A” tem a vida que tem e tendo a Rhiannon namorado, haverá espaço para crescer algo entre eles? Será possível estar com alguém que muda de corpo todos os dias?

 

Peguei espontaneamente no livro (que estava à séculos na estante, no caso, desde 2015) pouco antes de sair de casa num dia, apenas porque o trailer do filme me apareceu no anúncio de um vídeo no Youtube. Precisa de uma leitura para aquela tarde e simplesmente peguei no livro e comecei a ler. Li apenas umas trinta páginas naquela tarde, mas foi o suficiente para me fazer pensar em ler e querer de facto ler, sempre que tinha um espacinho de tempo livro (e até mesmo quando não tinha…).

O facto de cada capítulo ser um dia diferente, uma vida diferente, fazia com que eu quisesse sempre ler mais para descobrir em que corpo é que “A” iria acordar no dia seguinte. O que fez com que a leitura fluísse muito melhor do que o que tem sido normal para mim nos últimos tempos.

Desde sempre que achei a ideia do escritor super original, só não fazia sequer ideia da quantidade de temáticas pelas quais o livro passava. Apenas para citar algumas, o livro fala de problemas com a droga, alcoolismo, gordofobia, bullying (visto do ângulo de quem pratica), depressão e tantas outras, não esquecendo aquelas que eu referi no quarto parágrafo deste texto. Foi uma ótima ideia do autor, criar todo este universo, tendo em atenção que é praticamente impossível criar um enredo coerente que fosse abordar todos estes tópicos e temáticas que aborda.

O livro está muito bem escrito, numa linguagem jovem e acessível a qualquer pessoa, com capítulos de um tamanho razoável, uma narrativa cativante e muito fluída.

Estou muito curiosa com a adaptação cinematográfica e espero conseguir vê-la em breve. Também estou curiosa com o enredo do segundo livro, uma vez que no final deste primeiro aconteceu algo que me fez prever o início do segundo volume… espero estar enganada e que este escritor me consiga surpreender ainda mais!

Já alguém leu o livro ou viu o filme? Se sim, o que acharam?

 

Beijinhos e boas leituras!

Lia

Descrição das classificações atribuídas

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