segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Paper Girls de Brian K. Vaughan, Cliff Chiang e Matt Wilson

Classificação: ⭐⭐⭐


Ultimamente tenho andado muito inclinada para ler banda desenhada e grafic novels. São leituras bem rápidas e que me agradam bastante.

Comprei o livro “Paper Girls 1” de Brian K. Vaughan (escritor), Cliff Chiang (ilustrador) e Matt Wilson (cores) pela wook e mal chegou aqui em casa comecei logo a lê-lo! (só não fechei o livro depois de o terminar porque tinha de ir trabalhar, caso contrário, tinha o lido de uma só vez!)

A história de “Paper Girls” passa-se na madrugada e dia seguinte ao Halloween de 1988 numa cidade dos EUA. Existem muitas referências a famosos, programas de televisão e filmes que existam na altura, ou já tinham existido.

O livro narra a história de quatro meninas de 12 anos (a Erin, a Mackenzie, a Tiffany e a KJ) que são distribuidoras de jornais e que se encontram durante esta madrugada enquanto então a fazer a sua habitual distribuição. É durante esta ronda que começam a acontecer coisas bizarras, existem pessoas a desaparecer do nada, e parece que os seres humanos já não são os únicos habitantes da terra… No final das contas, estas quatro adolescentes vão ter de aprender a lidar com a situação da melhor maneira, (tentar) fazer as melhores escolhas e perceber em quem se pode confiar verdadeiramente.

Não leio muita ficção científica, para ser sincera, mas gostei bastante deste livro. Existem umas partes um pouco mais “agh” (isto é uma onomatopeia de nojo, porque eu sou bastante sensível). Pelo que percebi, as mulheres não tem o seu devido valor neste género literário, mas nesta BD, podemos dizer que estamos no controle do barco, o que é maravilhoso!

Vi várias comparações entre este livro e a série “Stranger Things” da netflix, por envolver adolescentes, por se passar nos anos 80 e por conter vários acontecimentos “bizarros”, digamos assim.

Não posso deixar de referir que adorei a originalidade da distribuição da cor nesta banda desenhada (confeccionada por Matt Wilson), feita sempre com tons muito semelhantes na mesma tira, ou tons frios (na sua maioria), ou tons quentes, ou uma mistura perfeita de ambos. Por outro lado, acho que o traçado a preto realizado por Cliff Chiang dá um ritmo mais constante que poderia faltar devido à alteração da paleta de cores que vai existindo ao longo da banda desenhada.

Infelizmente ainda só publicaram este primeiro volume aqui em Portugal e pelo que sei, ainda não há previsões para a publicação do segundo.

PS.: Lá fora eles foram publicados vários volumes, que foram posteriormente juntados em outros volumes, ou seja, este livro junta os primeiros cinco lançados separadamente lá fora.

Beijinhos e boas leituras!

Lia


 

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